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Autor de massacre em Charleston pode se declarar culpado

Dylann foi preso em Shelby | Jason Miczek/Reuters
Dylann foi preso em Shelby | Jason Miczek/Reuters

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O jovem americano acusado de crimes racistas pela morte de nove negros em uma igreja de Charleston em junho passado poderá se declarar culpado em troca de não ser condenado à morte, disse nesta quarta-feira seu advogado, informaram meios locais.

William McGuire, advogado de Dylan Roof, informou em uma audiência na Carolina do Sul (sudeste dos EUA) que seu cliente «está disposto a se declarar culpado de todos os crimes se receber uma sentença de prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional», informou o canal WCSC.

Dylan Roof, de 21 anos, é acusado de ter matado no último 17 de junho nove fiéis que estavam na igreja emblemática da comunidade negra, a Emanuel African Methodist Episcopal Church (AME), em Charleston, no que constituiu a pior matança racista da história recente dos Estados Unidos.

A promotora da Carolina do Sul encarregada do caso de Roof, Scarlett Wilson, havia dito que pedirá a pena de morte.

«Foi um crime extremo e a justiça de nosso estado exige um castigo capital», disse Wilson no início de setembro.

Em 31 de julho, Roof se declarou inocente, diante de um tribunal federal, de nove assassinatos, três tentativas de assassinato e crime racista, em virtude da lei sobre os crimes motivados por ódio em função da raça ou da religião.

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Seu julgamento estadual, no qual ele poderá ser condenado à morte, está previsto para começar em julho do ano que vem.

Até o momento desconhece-se quando o julgamento federal vai se iniciar e qual pena os promotores vão pedir.

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