Um município francês afirmou que está disposto a receber uma família de refugiados do Oriente Médio, mas com a condição de que todos sejam cristãos, alegando que estes «não atacam trens e não decapitam os chefes».
Outros dois prefeitos franceses afirmaram na terça-feira que escolherão os refugiados em função da religião, declarações criticadas pelo governo.
No caso de Charvieu-Chavagneux (leste), o conselho municipal decidiu na terça-feira por unanimidade que receberá apenas cristãos.
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«Os cristãos não colocam em perigo a segurança dos demais», afirmaram os vereadores, em uma referência velada aos ataques jihadistas na França desde o início do ano.
«Os cristãos não atacam trens armados com kalachnikovs, não matam jornalistas nem decapitam seu chefe, como vimos a alguns quilômetros de nosso município», completaram, em referência a casos recentes.
Charvieu-Chavagneux, que tem pouco mais de 8 mil habitantes, fica a 16 km de Saint-Quentin-Fallavier, onde um homem vinculado a um movimento salafista decapitou em junho o seu chefe e tentou atacar uma fábrica.
A França se comprometeu a receber 24 mil refugiados e o primeiro grupo chegou nesta quarta-feira à região de Paris, procedente da Alemanha.