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O fluxo em massa de imigrantes na Alemanha mudará o país, afirmou nesta segunda-feira a chanceler Angela Merkel, que prometeu trabalhar para que estas modificações sejam «positivas».
«O que vivemos agora é algo que seguirá nos ocupando pelos próximos anos, nos mudará, e queremos que a mudança seja positiva e pensamos que podemos conseguir isto», declarou à imprensa.
Merkel mencionou um fim de semana «emocionante e impactante», durante o qual chegaram a Alemanha quase 20.000 refugiados procedentes em sua maioria da Síria.
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A chanceler comemorou o fato da Alemanha «ter se transformado em um país que as pessoas associam à esperança. É algo muito valioso se observarmos nossa história».
Ao mesmo tempo, Merkel fez um apelo por um «esforço da União Europeia».
«Alemanha, Áustria e Suécia não podem ser os únicos países que recebem refugiados», afirmou o vice-chanceler e ministro da Economia, o social-democrata Sigmar Gabriel, na mesma entrevista coletiva.
Merkel completou: «Não é possível dizer ‘não tenho nada a ver com isto’. Mas acredito que a dinâmica do que acontece não ficará sem efeito».
A Alemanha vai liberar seis bilhões de euros adicionais para receber demandantes de asilo e refugiados em 2016, anunciou nesta segunda-feira a coalizão que governa o país.
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O Estado federal aumentará o orçamento para as pessoas que solicitam asilo em três bilhões de euros (US$ 3,34 bilhões) e disponibilizará outros três bilhões para os Estados regionais e os municípios, responsáveis pelos alojamentos dos refugiados.
A distribuição detalhada do valor será definida em 24 de setembro, durante uma reunião de representantes do Estado federal e dos Estados regionais.
A Alemanha recebe um número gigantesco de imigrantes em busca de uma vida melhor. O país prevê a entrada de 800.000 solicitantes de asilo este ano, contra 200.000 em 2014.
Nesta segunda-feira, um incêndio em um centro de refugiados em Bade-Wurtemberg, região sudoeste do país, deixou cinco feridos.