A China deteve formalmente 12 pessoas pelas explosões na cidade de Tianjin, ocorridas neste mês e que mataram pelo menos 145 pessoas, e acusou 11 funcionários e executivos portuários de negligência ou abuso de poder.
Cresce a irritação no país com as normas de segurança, depois de três décadas de crescimento econômico intenso marcadas por incidentes que vão de desastres na mineração a incêndios em fábricas, e o presidente chinês, Xi Jinping, prometeu que as autoridades irão aprender as lições pagas com sangue.
A notícia das detenções aconteceu um dia depois de o Partido Comunista demitir o chefe da agência reguladora de segurança do trabalho, um ex-vice-prefeito de Tianjin, por suspeita de corrupção, mas sem fazer uma ligação explícita com as explosões químicas de 12 de agosto.
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O presidente, o vice-presidente e três vice-diretores gerais da Tianjin Ruihai International Logistics, empresa proprietária do armazém que explodiu, estão entre aqueles que foram «detidos criminalmente», afirmou a agência de notícias estatal Xinhua nesta quinta-feira.
O número de mortos pelas explosões que arrasou parte do porto, o 10º mais movimentado do mundo, aumentou para 145, com 28 pessoas ainda desaparecidas, afirmou o governo de Tianjin em mensagem publicada na rede social local Weibo.