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Metrô de Londres para pela segunda vez e milhares são prejudicados

Usuário olha mapa em entrada de estação fechada | Darren Staples/Reuters
Usuário olha mapa em entrada de estação fechada | Darren Staples/Reuters

Milhões de londrinos sofreram para chegar ao trabalho nesta quinta-feira, à medida que uma greve provocou uma paralisação na rede metroviária pela segunda vez (a primeira foi em 8 de julho) por conta de planos para um novo serviço durante a madrugada.

A população recorreu a carros, barcos, bicicletas e ônibus para lidar com a greve de 24 horas dos sindicatos ferroviários. Não havia trens funcionando na rede, que geralmente realiza cerca de quatro milhões de viagens por dia.

Os grevistas, tanto condutores como o pessoal da plataforma de estação, se reuniram em piquetes em várias estações do metrô, que conta com mais de 400 quilômetros de vias e cuja primeira linha – a mais antiga do mundo – foi inaugurada em 1863, há 152 anos.

“Quando você entra nas estações centrais, é uma carnificina”, disse James Isaacs, que trabalha em um banco e carregava duas grandes bolsas no distrito financeiro de Londres. “Está quente, e alguém logo vai perder a paciência”.

As autoridades disponibilizaram um número extra de 250 ônibus para ajudar os trabalhadores a se locomoverem. Mas filas gigantescas foram criadas em pontos de ônibus e de táxis, e muitas pessoas disseram que seus trajetos demoraram bem mais do que o normal.

 

Não, diz prefeito

A paralisação ocorre após uma longa disputa sobre os planos do serviço 24 horas nos fins de semana no metrô. Os serviços são planejados para começar em 12 de setembro.

O prefeito de Londres, o conservador Boris Johnson, disse que não pretende mudar seus planos para implantar o horário noturno, embora já admita a possibilidade de adiá-lo. 

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