Uma pesquisa feita em 700 cidades brasileiras ranqueou as mais inteligentes do país. Na verdade, o resultado mostra quais são as “menos ruins”, já que nenhuma delas apresenta sequer metade dos requisitos necessários para ser considerada «inteligente». Apesar da segurança, saúde, educação e mobilidade urbana precárias, a cidade do Rio de Janeiro lidera o levantamento e, em seguida, aparece São Paulo.
O pesquisar Thomaz Assunção explicou que a “cidade inteligente” é aquela que promove um desenvolvimento econômico, “onde você pode morar, viver, trabalhar e criar seus filhos, para que eles continuam vivendo na mesma cidade. Por quê? Porque ela, inteligentemente, soube se programar para um crescimento equilibrado e sistêmico ao longo do tempo”, disse.
São Paulo foi melhor nas áreas de acessibilidade e mobilidade urbana, por ter mais quilômetros de metrô, corredores de ônibus e ciclovias.
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Se a capital paulista é a melhor em termos de mobilidade, o Rio de janeiro aparece no topo do ranking geral.
O Rio de Janeiro, por exemplo, ocupa a primeira posição por causa de projetos de reestruturação para Copa do Mundo e Olimpíadas, mas isso não significa que está ideal. Tanto que a classificação do ranking poderia somar até 63 pontos e o Rio não alcançou nem metade, teve quase 30 pontos.
Pela pesquisa, as cinco cidades mais bem colocadas no quesito «inteligência» são Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Curitiba. O destaque do Rio foi na categoria tecnologia e inovação. O eterno desafio da segurança pública chamou a atenção com iniciativas que unem integração e capacitação de profissionais, como a Cidade da Polícia que concentra as 12 unidades especializadas.
O ranking foi elaborado a partir do estudo de 70 indicadores públicos e aponta os locais com maior potencial de desenvolvimento. De acordo com o responsável pela pesquisa, o caminho ainda é longo para que as cidades brasileiras possam ser consideradas inteligentes.