Apontado como articulador político ligado a José Dirceu, o empresário Fernando Moura teria “distribuído”, entre cinco familiares, R$ 2,65 milhões recebidos do lobista Milton Pascowitch.
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No despacho que autorizou a prisão de Moura, constam nove pagamentos, que variam de R$ 115 mil a R$ 600 mil, a filhas, filhos, um sobrinho e um irmão do empresário.
Moura, segundo a Justiça, era quem representava os interesses de José Dirceu na Petrobras. Ele teria sido responsável por indicar para o cargo o ex-diretor de Serviços da estatal Renato Duque.
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Nos depoimentos de delação, Pascowitch declarou que era Moura quem cobrava as propinas o grupo de José Dirceu. Nesse caso, o dinheiro era pago pela empreiteira Engevix, por conta das obras de dois gasodutos no Espírito Santo.
A empreiteira pagava à empresa de engenharia Jamp, de Pascowitch, que servia apenas para transferir os repasses. Pascowitch, que relatou ser pressionado por Moura a fazer as “doações”, disse ter pago ao empresário ou a pessoas indicadas por ele um total de R$ 5,3 milhões por essas obras.
O Metro Jornal não conseguiu contato com a defesa de Fernando Moura. O irmão dele, Olavo, também foi detido ontem, mas em prisão temporária (prazo de cinco dias).
METRO curitiba