
Oito dias antes de morrer, a mãe de Bernardo, Odilaine Ogliani, registrou um boletim de ocorrência contra a ex-babá, Elaine Raber.
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Segundo Odilaine, ela teria recebido uma ligação anônima de ameaça do filho da babá, que trabalhou na casa de Bernardo quando ele ainda morava com a mãe. Além disso, ela recebeu um recado de uma mulher desconhecida dizendo que seria infernizada por Elaine.
A ex-babá, no entanto, negou as suspeitas e disse que seu filho, na época, não morava em Três Passos.
Também há suspeitas de que a carta de suicídio deixada por Odilaine tenha sido forjada.
Elaine foi chamada para depor no caso da morte do Bernardo perante o juiz no fim do ano passado como testemunha de defesa. “Falei que era um pai normal”, afirmou.
Bernardo Boldrini, de 11 anos, foi encontrado enterrado em Frederico Westphalen, a 80 quilômetros de Três Passos, em 2014.
O pai, Leandro Boldrini, foi denunciado como mentor do assassinato e a madrasta, apontada como a responsável por dar uma injeção letal no garoto.
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Edelvânia Wirganovicz, amiga da madrasta, admitiu que ajudou no crime e apontou o local onde a criança foi enterrada. Ela teria recebido a ajuda do irmão, Evandro, na hora de ocultar o cadáver.