Brasil

Justiça condena executivos da Camargo Corrêa a 15 anos de prisão

A Justiça Federal no Paraná condenou a cúpula da construtora Camargo Corrêa por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa no contrato das obras da Refinaria Abreu e Lima, da Petrobras, no Pernambuco.

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O ex-presidente da empreiteira Dalton dos Santos Avancini e o ex-vice Eduardo Hermelino Leite receberam pena de 15 anos e 10 meses de reclusão. Os dois executivos cumprem prisão domiciliar depois de fazerem um acordo de delação premiada na Operação Lava Jato. O ex-presidente do Conselho de Administração da empresa, João Ricardo Auler, pegou 9 anos e 6 meses de reclusão e também cumpre prisão domiciliar.

Esta é a primeira sentença da Lava Jato contra executivos de construtoras referente a 7ª fase da operação, deflagrada em novembro do ano passado.

O juiz Sérgio Moro também condenou o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e o agente da Polícia Federal Jayme Alves de Oliveira Filho, o Jayme Careca. Costa fechou acordo de delação premiada e também teve a pena atenuada; já o ex-policial recebeu pena de 11 anos e 10 meses de prisão por lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Foram absolvidos ainda por falta de provas o empresário Márcio Andrade Bonilho, sócio da empresa Sanko Sider, e o irmão do ex-ministro Mário Negromonte, Adarico Negromonte Filho.

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