Brasil

Senado aprova restrições para pesquisas eleitorais

O Senado aprovou nesta quinta-feira o projeto de reforma política que restringe a atuação de institutos de pesquisas eleitorais. O texto proíbe que haja uma atuação simultânea da empresa prestando serviço para um veículo de comunicação, partidos políticos ou órgãos públicos. A proposta segue agora para votação na Câmara.

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Empresas de comunicação também não poderão contratar  os institutos que tenham feito pesquisas para políticos ou órgãos ligados ao Executivo e ao Legislativo nos 12 meses antes das eleições.

A proibição se aplica somente às empresas que prestam serviço na mesma região onde vai ser feita a pesquisa eleitoral.

A medida visa impedir que haja confronto de interesses e manipulação de resultados das pesquisas.

Outras propostas

Anteontem, o  Senado já havia aprovado outras propostas de reforma políticacomo, por exemplo, a que autoriza a divulgação da pré-candidatura a qualquer momento. Hoje, a lei eleitoral obriga que o político aguarde até 5 de julho do ano da eleição para se lançar oficialmente.

Além disso, foi aprovado também o fim das coligações partidárias nas eleições de deputados federais, estaduais e vereadores.

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Outra proposta aprovada limita em até 70% o pagamento com pessoal que trabalha em sedes e serviços do partido.

As mudanças precisam ser aprovadas até o fim de setembro para entrar em vigor nas eleições municipais do próximo ano.

A Câmara também deixou para depois do recesso a votação dos destaques da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Reforma Política.

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