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Impasse se mantém nas negociações nucleares com grandes potências, diz chanceler do Irã

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, disse nesta segunda-feira que algumas diferenças ainda persistem entre o Irã e seis potências mundiais sobre o programa nuclear do país antes do término do prazo, na terça-feira, para um acordo final que encerre uma disputa de 12 anos.

«Ainda nada está claro. Algumas diferenças continuam. Estamos tentando, e trabalhando duro», disse Zarif a jornalistas.

O acordo em discussão entre o Irã e as potências visa bloquear por uma década ou mais a atividade nuclear iraniana mais sensível, em troca de alívio nas sanções que debilitaram a economia iraniana. Os Estados Unidos e seus aliados temem que o Irã esteja usando seu programa nuclear civil como disfarce para desenvolver uma capacidade de produção de armas nucleares, mas o país afirma que seu objetivo é pacífico.

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Alcançar um acordo seria o marco mais importante em décadas no sentido de aliviar a hostilidade entre os Estados Unidos e o Irã, inimigos desde que revolucionários iranianos capturaram 52 reféns na embaixada dos EUA em Teerã, em 1979.

O grupo de grandes potências que negociam o acordo inclui também a Grã-Bretanha, China, França, Alemanha e Rússia. É uma iniciativa importante, tanto para o governo do presidente dos EUA, Barack Obama, como para o pragmático presidente do Irã, Hassan Rohan, que enfrenta o ceticismo de poderosos políticos linha-dura.

O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, disse no domingo que é possível chegar a um acordo ainda nesta semana, se o Irã fizer as necessárias «escolhas difíceis», do contrário, os norte-americanos estão dispostos a se afastar das negociações.

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