Em apenas 5 dias, o Sistema Guarapiranga, atualmente o principal responsável pelo abastecimento na Grande São Paulo, recebeu toda a chuva esperada para o mês de julho. O reservatório atende, desde o agravamento da crise hídrica, cerca de 5,8 milhões de consumidores.
Segundo a Sabesp, até ontem o reservatório havia recebido 44,8 mm de precipitações, 6,4% a mais do que os 42,1 mm previstos para este mês. O nível do Guarapiranga subiu pelo terceiro dia seguido, passando de 74,7% para 76,8% neste domingo.
Principal reservatório da Grande São Paulo até o final de abril, o Cantareira manteve o nível de armazenamento estável em 15,3%. O sistema recebeu 15,6 mm de chuva até ontem, o que corresponde a 31,2% do esperado para o mês. O reservatório era responsável pelo abastecimento de 8,2 milhões de pessoas antes da crise hídrica, mas hoje atende 5,2 milhões. O Alto Tietê também segue estável com 20,6%. Os demais reservatórios registraram alta no final de semana: Alto Cotia (65,3%), Rio Grande (93,3%), Rio Claro (73,6%).
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‘Papelório inútil’
Na avaliação do governador Geraldo Alckmin (PSDB), o plano de contingência para a crise hídrica, que prevê a adoção de rodízio em caso de agravamento da atual situação, é um “papelório inútil”.
Segundo o tucano, o documento só serviu para gastar dinheiro público já que “O Estado passará o período seco sem nenhum tipo de rodízio.”