
A Polícia Civil prorrogou por mais 30 dias as investigações da morte da mãe do menino Bernardo, porque o delegado responsável pela apuração afirmou que precisa de mais tempo para ouvir todas as testemunhas do caso. Odilaine Uglione morreu no Rio Grande do Sul em 2010.
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O delegado também espera um laudo pericial na suposta carta de suicídio deixada por Odilaine. A defesa da vítima defende que a carta foi escrita pela secretária de Leandro Boldrini, ex-marido dela e pai da criança.
Mas o Ministério Público pede que seja realizada a reconstituição da morte.
Bernardo Boldrini, 11 anos, desapareceu em 4 de abril de 2014. O corpo dele foi encontrado na noite do dia 14 do mesmo mês, na cidade de Frederico Westphalen, a 80 quilômetros de Três Passos, no interior do Rio Grande do Sul, dentro de um saco plástico e enterrado às margens de um rio.
O pai do menino foi denunciado como mentor do assassinato e a madrasta, apontada como a responsável por dar uma injeção letal em Bernardo.
Edelvânia Wirganovicz, amiga da madrasta, admitiu que ajudou no crime e apontou o local onde a criança foi enterrada. A mulher teria recebido a ajuda do irmão, Evandro, na hora de ocultar o cadáver.