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Série da Band mostra os avanços e os desafios do Japão; assista

Como o Japão lida com seus problemas? A série especial “Japão: Vivendo o Futuro”, do “Jornal da Band”, transportou as reflexões para um patamar diferente. Não apenas no campo da tecnologia – em que o país asiático é sabidamente vanguardista mundial –, mas principalmente em termos comportamentais.

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Hoje o Japão vende mais fraldas geriátricas do que infantis. Uma realidade que escancara uma das questões mais discutidas pelas autoridades, o envelhecimento da população: 25% dos japoneses têm 65 anos de idade ou mais, enquanto apenas 12,9% têm menos de 15 anos. Uma conta claramente desequilibrada. Resultado: o país vive o maior declínio populacional do mundo.

O governo prevê que, sem mudanças nessa tendência, o Japão perderá um terço da sua população dentro de 50 anos. O que, claro, agrava ainda mais a situação das contas públicas.

Muitas pessoas não querem casar nem ter filhos. Efeito colateral de muitos motivos. Entre eles, do crescimento de uma geração de mulheres financeiramente independentes e que não querem mais ficar presas ao trabalho doméstico. Por outro lado, os homens ficam intimidados por elas.

Sem poder obrigar seus habitantes a casar e ter filhos, o governo tenta “plantar o amor”. O primeiro-ministro Shinzo Abe destinou R$ 76 milhões para propagandas de incentivo ao crescimento populacional. Incluindo o financiamento de cafés e jantares para encontros – torcendo para rolar uma paquera.

E como lidar com o problema de falta d’água? Em 1994, uma seca obrigou 16 milhões de pessoas a enfrentarem um rodízio de abastecimento. O governo acendeu o sinal de alerta. Garantir água de qualidade, combater o desperdício e reduzir o consumo viraram prioridade no Japão. E os investimentos não pararam mais.

Todos os 14 milhões de habitantes de Tóquio contam com fornecimento de água potável e tratamento e esgoto. Enquanto o aproveitamento dos recursos hídricos no Brasil é de apenas 0,7% (relatório Aquastat – dados publicados pela FAO em abril de 2014), no Japão é de 21%. Bem acima da média mundial, de 7%.

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