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Parada Gay em São Paulo critica políticos e pede mais segurança

A avenida Paulista recebeu ontem cerca de 2 milhões de pessoas na Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), segundo a assessoria do evento. A 19a edição da festa começou em frente ao Masp e teve 18 trios elétricos, além da presença de atores de séries como “Lost”, “Orange is the New Black” e “Sense8.”

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Durante a folia, participantes protestaram contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), que é evangélico e defende causas conservadoras, e o deputado federal Marco Feliciano, que é contra a união homoafetiva.

Na contramão dos políticos criticados, grupos religiosos foram à festa e apoiaram a causa com faixas contra a homofobia. Marta e Eduardo Suplicy, secretário dos Direitos Humanos, desfilaram em trio com faixa contra Cunha.

Na abertura da parada, ativistas cobraram o prefeito Fernando Haddad (PT) por mais investimentos no evento e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) pela melhora da segurança.

Haddad foi criticado por ter reduzido em R$ 500 mil a verba da parada. Em 2014, a prefeitura desembolsou R$ 1,8 milhão, enquanto nesse ano foi R$ 1,3 milhão.

Coordenadores do evento também pediram mais diálogo com a prefeitura, dizendo que a relação foi difícil. Haddad prometeu recebê-los e disse que teve 13 reuniões com organizadores antes da festa.

As lideranças LGBT questionaram Alckmin sobre falta de segurança e lembraram casos de agressão como o da travesti Verônica Bolina, desfigurada ao ser presa em abril no Bom Retiro.

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No fim do evento, a PM (Polícia Militar) usou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar tumultos na rua da Consolação e na praça da República. Além disso, a PM prendeu uma quadrilha de quatro pessoa pelo furto de 17 celulares, R$ 500 e documentos, e apreendeu 300 barracas que vendiam comida e bebida.

 

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