A jornalista Ana Prado usou as redes sociais para divulgar, na última terça-feira (26), imagens de uma conversa que teve com um funcionário da NET que, segundo ela, a abordou de forma imprópria logo após tentar vender um serviço por telefone.
ANÚNCIO
“Hoje de manhã me ligaram da NET pra oferecer um pacote. Disse que não estava interessada, agradeci e desliguei. Agora o cara me adicionou no whatsapp sem permissão, me mandou estas mensagens, disse que eles têm «acesso a todos os dados dos clientes», se recusou a deletar meu número, tá levando tudo na brincadeira e me desafiou a processá-lo”, relatou Ana.
Reprodução
O caso revoltou internautas, ganhou grande repercussão na web e chegou até a diretoria da empresa que, em nota enviada ao Portal da Band, garantiu que irá “tomar todas as medidas cabíveis para apurar, identificar e afastar sumariamente qualquer colaborador ou prestador de serviço que faça uso indevido de informações pessoais, confidenciais e sigilosas de clientes”.
No comunicado, a NET garantiu ainda que seus colaboradores envolvidos em atividades de atendimento ao cliente têm acesso aos dados “estritamente necessários para executar suas funções, sempre de forma individualizada e rastreável”.
Outra medida adotada foi incentivar o registro de um B.O. contra o agressor da cliente. Segundo a jornalista, a NET chegou a oferecer transporte para levá-la até a delegacia a fim de oficializar a denúncia. “A NET está em contato comigo para que possam não só punir o cara com uma demissão por justa causa, mas também dar prosseguimento na esfera criminal”, disse Ana nesta quarta-feira (27) nas redes sociais.
Ainda segundo a jornalista, a empresa declarou que está pensando em criar um canal só para receber denúncias já, muitas vezes, casos como esses não chegam até o conhecimento da ouvidoria. Consultada, a assessoria de imprensa da NET não confirmou os planos para a criação de um novo canal de comunicação com o cliente.
