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Professores fazem ato contra o governador Beto Richa em Curitiba

Um ato contra o governador do Paraná, Beto Richa (PSBD), está sendo realizado no centro de Curitiba nesta terça-feira (19). Professores e funcionários de escolas e universidades estaduais, que estão em greve desde o fim de abril, entre outros servidores, participam do protesto.

A concentração, que começou na Praça Rui Barbosa, seguiu pelas ruas de Curitiba até o Palácio do Iguaçu, sede do governo do Paraná, onde os professores acompanharão, do lado de fora do prédio, uma reunião entre representantes do Executivo e funcionalismo público. O encontro foi solicitado na segunda-feira pelo governador para tentar chegar a um acordo sobre o reajuste salarial, em meio a uma crise financeira do Estado.

A estimativa é de 30 mil pessoas participaram do ato, segundo o Fórum de Entidades Sindicais. A Polícia Militar não divulgou uma estimativa da quantidade de manifestantes.

Alunos da rede estadual terão aula de sábado

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Os quase um milhão de alunos da rede pública do Paraná devem ter aulas aos sábados e durante as férias de julho. O novo calendário escolar foi anunciado pelo governo do estado, ainda antes do fim da segunda greve dos professores estaduais. A previsão da Secretaria da Educação do Paraná é de que o ano letivo em 2015 se estenda até a antevéspera do Natal.

Um edital para a contratação de professores temporários foi aberto, para atender a demanda das escolas.

O Estado, até domingo, defendia não poder disponibilizar mais do que 5% de reajuste. O pedido dos professores é de um aumento de 8% – índice de correção da inflação.

O executivo também estuda punir com desconto nos salários os profissionais que não voltarem às aulas no mês que vem. O presidente do sindicato que representa os professores, Hermes Leão, afirma que a entidade deve entrar na Justiça para questionar a legalidade dessa decisão.

Os servidores da saúde e os agentes penitenciários também sinalizaram que são contra o reajuste anunciado e as mudanças na Previdência do Paraná. Diante do impasse, o Fórum das Entidades Sindicais promete discutir uma greve geral do funcionalismo.

Em abril, policiais militares entraram em confronto com os professores, deixando mais de 200 pessoas feridas. Os servidores reivindicavam o projeto de lei que muda o plano da previdência dos funcionários do estado que foi votada na Assembleia Legislativa do Paraná, no Centro Cívico.

Na ocasião, o cinegrafista da Band Luiz Carlos de Jesus foi mordido na perna por um cão da PM da raça pit bull enquanto gravava imagens do confronto. Além dele, um deputado foi mordido por outro cachorro da polícia, um pastor alemão.

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