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Cinegrafista da Band é atacado por cão durante protesto em Curitiba

Um cinegrafista da Band foi atacado por um cachorro da Polícia Militar durante o protesto de professores que teve 150 feridos nas imediações da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), em Curitiba, na tarde desta quarta-feira (29).

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Luiz Carlos de Jesus foi mordido por um cão da raça pit bull na parte interna da perna direita, enquanto gravava imagens da confusão. Na mesma ação, outro cão do polícia, um pastor alemão, mordeu a mão de um deputado.

Em conversa com o apresentador José Luiz Datena, durante o programa Brasil Urgente, Jesus contou que não sabe se a agressão foi proposital.

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“Não posso afirmar que o policial jogou o cachorro contra mim”, disse o profissional da Band. “Mas a gente que trabalha com isso sabe que esses cachorros só atacam quando é dado um comando.”

O repórter cinematográfico contou conseguia se livrar boca do animal, conhecido por sua mordida potente, que pode chegar a 200 kg. “Minha perna não saia da boca do pitbull e ele só soltou quando o policial deu o comando”, lembrou.

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Sangrando muito, o cinegrafista foi carregado para dentro da Alep, onde foi socorrido. Segundo Jesus, o atendente disse que ele deveria “agradecer a Deus”, porque se tivesse sido atingido três centímetros mais profundamente sua artéria femoral teria sido perfurada, com sério risco de morte.

Encaminhado a um hospital da região,  Luiz Carlos de Jesus tomou uma injeção antitetânica e foi medicado. Ele deve ficar em repouso para a recuperação, já que este tipo de ferimento não pode ser suturado por causa de bactérias na boca do animal.

Luiz Carlos de Jesus conta como foi o ataque

Como aconteceu?

Eu estava na rampa de acesso ao plenário, dentro da Alep, junto com os demais profissionais da imprensa. Logo que o confronto começou, deputados saíram para ver a confusão e os cães que estavam com os policiais avançaram nas pessoas.

Qual a sua reação?

Praticamente nenhuma, foi tudo muito rápido e nem vi o momento que o cão me mordeu, quando percebi estava no chão, o pessoal gritando e o pitbull mordendo minha coxa. Tudo o que fiz foi segurar a câmera na minha frente e registrei toda a ação. Ele deve ter ficado de 5 a 10 segundos preso na minha perna.

Como está sua perna?

Ainda não sei como vai ficar, fui medicado e agora está enfaixada. Para falar a verdade não doeu tanto na hora, foi mais o susto, mas ardia bastante, como uma queimadura.

Veja as fotos do confronto

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