Dois cartunistas turcos foram multados por insinuarem que o presidente Tayyip Erdogan é gay, após um tribunal decidir que uma das charges implicavam com o mandatário, disse a mídia local nesta quarta-feira.
Bahadir Baruter e Ozer Aydogan foram processados por uma ilustração na primeira página da revista satírica Penguen em agosto do ano passado, na qual uma autoridade cumprimentava Erdogan enquanto aparentemente fazia um circulo com o dedão e o indicador.
Os procuradores enviaram a intimação após um cidadão reclamar que o gesto, frequentemente usado na Turquia para insultar homossexuais, era contra os valores morais do país.
Recomendados
Lotofácil sorteia R$ 1,7 milhão; confira os números desta quinta-feira
Mega-Sena de R$ 72 milhões: veja os números desta quinta-feira
Juntos ou divorciados? Dani Alves é flagrado passeando em Barcelona de mão dadas com Joana Sanz
Advogados de Erdogan então entraram no caso, exigindo que o tribunal punisse os cartunistas por «insultar uma autoridade pública», relatou o jornal Hurriyet.
A revista Penguen não comentou imediatamente, mas de acordo com o Hurriyet, os cartunistas negaram as acusações, dizendo que tal implicação não era intencional.
Os cartunistas foram inicialmente condenados a 11 meses de prisão, mas a corte imediatamente reduziu para uma multa de 2.740 dólares por boa conduta durante o julgamento.
Erdogan domina a política a mais de uma década na Turquia, onde o homossexualismo é amplamente desaprovado.