O senador José Agripino Maia (DEM-RN), divulgou nota pública nesta terça-feira (24) na qual afirma que desconhece as razões que levaram a ministra do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia a autorizar abertura de inquérito para investigar se ele cometeu crime de corrupção passiva.
“Não tenho qualquer informação sobre as razões que estejam ensejando a reabertura deste assunto. A meu juízo, trata-se do reposicionamento de uma pessoa que voluntaria e anteriormente foi ao cartório do 7º Ofício de Notas de Natal [RN] declarar o contrário do que se supõe estar dizendo agora”, alega o senador na nota.
A pessoa a qual Agripino Maia se refere é o empresário George Olimpo, que afirmou, por meio de delação premiada, que pagou R$ 1 milhão ao senador em contratos de inspeção veicular no Rio Grande do Norte. A denúncia de Olimpo foi veiculada em reportagem do programa Fantástico, da TV Globo.
Recomendados
Temporal deixa 1,2 mil desalojados no sul do Espírito Santo
Em crime bárbaro, criança de 12 anos é vítima de estupro coletivo em aldeia indígena
Motorista que atropelou Kayky Brito se emociona ao falar sobre o assunto em programa ao vivo: ‘O trauma...
Na nota pública, o senador alega que o assunto foi tratado em 2012 pela Procuradoria-Geral da República e que o processo foi arquivado em 31 de outubro de 2012 pela inexistência de indícios que confirmem a afirmação de que o senador José Agripino Maia teria recebido doação eleitoral ilícita do grupo investigado na Operação Sinal Fechado.
Apesar disso, o senador disse que estará à disposição da Justiça para prestar os esclarecimentos necessários sobre o assunto.