
O vice-presidente da República, Michel Temer, afirmou nesta sexta-feira que manifestações populares são legítimas, mas classificou a possibilidade de impeachment da presidente Dilma Rousseff como «absolutamente inviável».
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«A história do impeachment eu nem falo, porque é uma coisa, ao meu modo de ver, absolutamente inviável, impensável», disse ao ser questionado sobre as manifestações programadas no domingo.
«Isto é uma quebra da institucionalidade que não é útil para o país.»
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Mas ele considera legítimas manifestações populares pacíficas. «Não há coisa melhor para a democracia.»
O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) protocolou na quinta-feira um pedido de impeachment da presidente, argumentando que ela é omissa no combate à corrupção.
O deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP) anunciou no mesmo dia o lançamento de um abaixo-assinado com objetivo de coletar um milhão de assinaturas para pedir formalmente o impeachment da presidente.
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Além de sentir os efeitos das denúncias de corrupção na Petrobras, o governo é alvo de insatisfação popular em meio a suas medidas de ajuste fiscal.
Sobre a crise política entre governo e Congresso, principalmente com o maior partido da base, o PMDB, Temer afirmou que a «tensão institucional» será resolvida com diálogo.
Segundo o vice-presidente, haverá, na próxima semana, uma reunião com lideranças no Congresso para discutir, entre outros temas, as medidas de ajuste enviadas pelo governo ao Legislativo.