
A série de manifestações em defesa da Petrobras, prevista para esta sexta-feira, já acontece em pelo menos nove Estados do país. O ato também é realizado em apoio à presidente Dilma Rousseff (PT) e rejeita os boatos de impeachment.
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Organizadas pela CUT (Central Única dos Trabalhadores), conta com o apoio do PT, PC do B e PSOL, além de entidades sociais – como o MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) e UNE (União Nacional dos Estudantes).
Segunda a agência de notícias Ansa, a CUT mobilizou 3.820 sindicatos em 27 capitais do país. São oferecidos ônibus, faixas, cartazes e camisetas aos participantes.
Protestos
Integrantes da CUT e de outras centrais sindicais fecharam a entrada do prédio da Petrobras em Salvador por volta das 8h30min. Ainda nesta manhã devem chegar ao local 40 ônibus com manifestantes para o ato pró-governo.
Sérgio Gabrielli, ex-presidente da estatal que prestou depoimento nessa quinta à CPI da Petrobras, está no prédio onde a manifestação é realizada.
Em Minas Gerais, um grupo ligado à CUT também protesta. Nas primeiras horas da manhã os manifestantes chegaram a bloquear a pista em frente à refinaria Gabriel Passos, em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte. Á tarde, às 16h, um outro protesto está marcado para acontecer na capital mineira.
Além de defender a Petrobras, o grupo também protesta pela reforma política e pelos direitos dos trabalhadores.
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No Rio de Janeiro operários ligados ao Sindipetro e à CUT ocupam a entrada da Reduc (Refinaria Duque de Caxias), na Baixada Fluminense, mas não bloqueiam pistas.
No Paraná centenas de trabalhadores, a maioria petroleiros, ocupam as margens da Rodovia do Xisto, na altura das instalações da Petrobras em Araucária, na Grande Curitiba. O ato reúne integrantes da UNE, CUT e outras entidades sindicais.
Há manifestações também no Ceará, Maranhão e em Pernambuco.
Para esta sexta-feira também estão previstos protestos organizados pelo MST (Ministério dos Trabalhadores Sem Terra). Em São Paulo, o ato está marcado para as 15h. O grupo vai se reunir em frente ao prédio da Petrobras, na Avenida Paulista. A manifestação é em favor da estatal.
No Rio Grande do Sul, há manifestações desde o início da semana. Nessa quinta-feira centenas de pessoas ligados à CUT, ao Centro de Professores do Estado e ao MST protestaram em apoio ao governo federal. O ato foi realizado em frente à refinaria Alberto Pasqualini, em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre.
Anti-Dilma
Já para o próximo domingo a convocação é para manifestações contra a president Dilma Rousseff (PT). O ato é organizado pelas redes sociais e deve acontecer nas principais capitais do país.
Em São Paulo, o protesto deve começar às 14h na Avenida Paulista.