
Sindicalistas e integrantes de movimentos sociais participaram nesta sexta-feira (13) de manifestações por todo o Brasil, que reuniram milhares de pessoas em defesa da Petrobras e do governo da presidente Dilma Rousseff.
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Além do Distrito Federal, os manifestantes saíram às ruas em 23 estados. Segundo dados preliminares da Polícia, foram cerca de 35 mil pessoas em todo o país, mas a soma dos números fornecidos pelos organizadores dos atos aponta quase 150 mil participantes espalhados pelos Brasil.
Em São Paulo, manifestantes interromperam um dos sentidos da avenida Paulista e caminharam até a Praça da República, no Centro da capital, no final da tarde. Segundo a PM, 10 mil pessoas participaram do ato, que terminou pacífico, mas a organização contabilizou 40 mil participantes.
O Centro do Rio de Janeiro foi tomado por centenas de manifestantes da CUT (Central Única dos Trabalhadores). O ex-presidente do PSB, Roberto Amaral, que participou do ato, falou contra qualquer tentativa de tirar o governo do poder. «Não haverá um novo 64. A direita não passará! Estamos aqui para defender a Petrobras”, afimou.
Em Salvador, houve duas manifestações: uma à tarde, no centro da capital baiana, e outra pela manhã, em frente à sede local da Petrobras.
O ex-presidente da empresa José Sérgio Gabrielli, que depôs na quinta-feira (12) em Brasília na CPI da estatal, participou do ato. Ontem, ele disse que «não se pode confundir o comportamento imoral de corruptos com o comportamento de uma empresa séria, estruturada e que tem um papel fundamental no país».
Em Minas Gerais, 300 pessoas se reuniram em frente à refinaria Gabriel Passos, na grande Belo Horizonte, pela manhã. À tarde, cerca de 100 cem pessoas protestaram no centro da capital mineira em defesa da Petrobras e pelos direitos dos trabalhadores.
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Em Florianópolis (SC), cerca de 300 pessoas, puxadas por líderes sindicais, fizeram uma caminhada em protesto contra a corrupção e a favor da reforma política.
Já no Mato Grosso do Sul, a manifestação durou cerca de duas horas e pediu investimento dos royalties da Petrobras na educação, além do fim da corrupção dentro e fora da estatal.