
O governo de São Paulo tem até o fim de março para definir se será ou não adotado rodízio de água na região metropolitana. O prazo foi determinado a partir de critérios relacionados, principalmente, ao sistema Cantareira.
ANÚNCIO
O reservatório, que abastece 6,2 milhões de pessoas, além de ser o maior de SP é também o que mais tem sofrido com a crise hídrica. O sistema opera nesta sexta-feira com 6,9% da capacidade total (já incluída a segunda cota da reserva técnica, o chamado volume morto – que fica abaixo dos dutos de captação).
No plano previsto pelo governo de Geraldo Alckmin (PSDB) o Cantareira precisa ter recuperado, até o fim de março, o suficiente para seguir abastecendo ao menos um quarto da região metropolitano durante o período de seca, que se estende até outubro.
Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, se o sistema Cantareira não atingir a meta, o rodízio começará no dia seguinte – ou seja, em abril.
A meta que o Cantareira precisa atingir, no entanto, ainda não foi definida. Ainda de acordo com a Folha, o governo trabalha numa ampla projeção para 2015 – que inclui obras, manobras técnicas da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico de São Paulo) e fazer a terceira cota do volume morto durar de junho até o fim de outubro.
No plano atualizado, se o rodízio for adotado, medidas como a sobretaxa e o bônus na conta de água seriam extintas imediatamente. O racionamento via redução da pressão na rede de distribuição de água também estaria suspenso.