Brasil

Renan Calheiros é reeleito para a presidência do Senado

Senadores elegeram neste domingo Renan Calheiros (PMDB-AL) para presidente do Senado e do Congresso Nacional, em uma disputa mais acirrada que de costume, mantendo a tradição de chancelar o nome proposto pela maior bancada na Casa.

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Indicado após decisão da maioria de sua bancada na sexta-feira, Renan disputava o posto com o senador Luiz Henrique (PMDB-SC), que lançou candidatura avulsa sem a anuência da bancada.

Por 49 votos a 31, o senador alagoano foi reconduzido à presidência do Senado e consequentemente do Congresso Nacional por mais dois anos.

Renan ocupa a presidência desde 2013 e elegeu-se com o apoio da bancada do PT, enquanto a candidatura de Luiz Henrique recebeu adesões de partidos da oposição e integrantes da base do governo com atuação mais independente.

A ideia inicial de Renan era que os dois nomes disputassem internamente a indicação da bancada, mas Luiz Henrique insistiu que sua candidatura era “irreversível” e suprapartidária.

Empenho pessoal por reforma política

Eleito mais uma vez presidente do Senado Federal e do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL) prometeu dedicação pessoal pela reforma política e agradeceu o apoio de seu partido, garantindo que a sigla trabalhará pela estabilidade econômica do país.

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“Há muito a fazer, outros temas de considerável magnitude sobre os quais temos responsabilidades nos são cobrados. Refiro-me novamente à reforma política, pela qual me empenharei pessoalmente”, disse o senador alagoano neste domingo, após a proclamação do resultado da eleição da presidência.

Eleito pela quarta vez à presidência da Casa por 49 votos a 31, Renan defendeu que seu partido atua pelo equilíbrio de poder.

“O PMDB, que garante a estabilidade, também trabalhará pela estabilidade econômica. Como fiador do modelo democrático, o partido atua pelo equilíbrio de poder e repele qualquer pendor hegemônico onde quer que ele esteja camuflado.”

Ao dirigir-se a Luiz Henrique (PMDB-SC), candidato que o enfrentou na eleição deste domingo, Renan afirmou ainda que a disputa “é passado” e que “engrandeceu” a instituição.

No discurso antes da votação, em que pedia o voto dos colegas, Renan defendeu a criação de uma agenda com metas e prazos e disse ser “inadiável” a discussão de uma reforma tributária.

O senador retomou ainda o compromisso de conduzir a presidência do Legislativo de maneira “coletiva” com ênfase na transparência da tomada de decisões e de gastos de recursos públicos.

Renan foi o nome oficialmente indicado por sua bancada para concorrer ao posto, seguindo tradição do Senado, segundo a qual a maior bancada lança um nome a ser chancelado pelo plenário. O alagoano já fora eleito para o cargo em 2005, 2007 e 2013.

Luiz Henrique concorreu em candidatura avulsa, com o apoio de partidos da oposição e de alguns integrantes da base com postura mais independente.

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