Apesar de tentar ser eleito pela terceira vez para a função, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) conclui pela primeira vez o mandato de presidente do Senado. Em 2007, Renan renunciou ao cargo após ser acusado de usar dinheiro recebido de lobistas ligados à uma construtora para pagar a pensão da filha que tem fora do casamento.
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Para igualar o feito do senador aposentado José Sarney (PMDB-AP), que presidiu a Casa em três oportunidades, Renan tem as bênçãos do Palácio do Planalto, mas enfrenta rejeição entre os senadores sobretudo de oposição.
Para derrotá-lo, PSDB e DEM avaliam não ter respaldo da maioria do Senado se o escolhido foi um nome oposicionista. O indicado virá da ala insatisfeita da maior bancada, exatamente do PMDB, que terá 19 dos 81 senadores.
Como no Senado as campanhas são mais modestas e discretas, muitas vezes restritas a visitas aos gabinetes e telefonemas, o nome ainda está sendo costurado e será lançado às vésperas das eleições. Ricardo Ferraço (ES) é o mais cotado. Luiz Henrique (SC) e Eunício Oliveira (CE) correm por fora.