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Assembleia instaura CPI para investigar abusos sexuais na USP

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Assembleia Legislativa que vai investigar denúncias de abuso sexual na USP e em outras universidades estaduais paulistas inicia os trabalhos nesta terça-feira. Na primeira reunião, serão eleitos o presidente, o vice-presidente e o relator. Criada em caráter de urgência, a comissão terá 120 dias para investigar as denúncias.

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A CPI foi criada após estudantes da USP denunciarem casos de estupro na faculdade de Medicina, em audiências públicas realizadas  na Assembleia. Também foram relatados casos de racismo e homofobia.

Após as denúncias, o MP (Ministério Público) começou a investigar oito casos de estupro que teriam ocorrido.

No início do mês, o Conselho Gestor da USP aprovou regulamento que restringe a realização de festas e proíbe a compra, venda, fornecimento e consumo de bebidas alcoólicas em qualquer evento na Cidade Universitária.

Segundo a norma, os eventos deverão ser autorizados pelo diretor da unidade onde serão realizados.

O favorito para ocupar a presidência da comissão é o deputado Adriano Diogo (PT). Segundo ele, será possível terminar o trabalho ainda nesta legislatura, que vai até 15 de março de 2015.

O plano é distribuir requerimentos para mais de 70 pessoas e fazer, ainda nesta semana, mais audiências públicas para ouvir as vítimas.

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Além de Diogo, farão parte da CPI os deputados Bruno Covas (PSDB), Carlos Bezerra Jr (PSDB), Marco Aurélio (PT), Ulysses Tassinari (PV), Jorge Caruso (PMDB), José Bittencourt (PSD), Sarah Munhoz (PCdoB) e Carlos Giannazi (PSOL).

 

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