Brasil

Governo libera R$ 2,6 bilhões para obras contra falta d’água em São Paulo

A presidente Dilma Rousseff (PT) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) assinaram nesta quinta-feira, em Brasília, contrato no valor de R$ 2,6 bilhões para as obras de construção do sistema São Lourenço, que atenderá 1,5 milhão de pessoas em sete cidades da região metropolitana, ampliando a capacidade de água tratada em São Paulo em 7% e aliviando o Cantareira.

O governador voltou a afirmar que o Estado não terá problemas hídricos nos próximos meses.

“Estamos tendo a maior seca dos últimos 84 anos. Estamos trabalhando firmemente para superar o inverno do ano que vem, com todas as medidas”, disse Alckmin, após o anúncio do contrato.

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A obra, iniciada em abril e com entrega prevista para 2017, é realizada por meio de uma PPP (parceria público-privada). De acordo com o governo, as responsáveis são as empreiteiras Camargo Correia e Andrade Gutierrez.

O termo também foi assinado pela Caixa Econômica, o Itaú e BTG Pactual.

No dia 10 de novembro, Alckmin foi a Brasília, onde apresentou um plano para a realização de oito obras ao custo de R$ 3,5 bilhões para resolver, a médio e longo prazo, o problema de abastecimento de água na Grande São Paulo, mas a obra do sistema São Lourenço não está incluída nesse pacote.

Mobilidade Urbana

Outros 633,6 milhões previstos nos contratos assinados nesta quinta serão destinados para obras de expansão da linha 9-Esmeralda da CPTM, que liga Osasco ao Grajaú, na zona sul.

A obra faz parte do programa Pacto da Mobilidade Urbana, anunciado pelo governo federal em 2013.

A extensão será de 4,4 km entre as estações Grajaú e Varginha, na zona sul, com uma para (Mendes-Vila Natal) entre as duas. A expectativa do governo é beneficiar 631 mil usuários por dia.

Reservatórios

O nível dos seis sistemas que abastecem a Grande São Paulo voltou a cair nesta quinta. Sem chuvas, o Cantareira operou com 8,3% da segunda cota do volume morto.

Nesta quarta o índice era de 8,4%. Foi o 20o dia seguido de queda. Há 232 dias, o volume das represas não sobe. O Guarapiranga perdeu meio ponto percentual, chegando a 32,2% da capacidade total.

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