A situação era tensa nesta segunda-feira em Hong Kong, após uma noite de confrontos entre policiais e manifestantes pró-democracia que tentaram cercar a sede do governo.
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Novos confrontos foram registrados durante a manhã em um centro comercial perto do acampamento de Admiralty, um dos locais ainda ocupados perto da sede do governo pelos manifestantes, que exigem a instauração de um verdadeiro sufrágio universal (amplo direito de voto).
Uma pessoa foi retirada do local de maca, enquanto manifestantes eram obrigados a abandonar as imediações de prédios oficiais. As ruas permaneceram abertas ao trânsito, mas o complexo governamental continuou fechado e os trabalhos do Conselho Legislativo estavam suspensos.
Quarenta pessoas foram detidas na madrugada de domingo para segunda-feira após confrontos. Onze agentes ficaram feridos. Vários manifestantes ficaram feridos e alguns foram atendidos por voluntários depois que a polícia utilizou spray de pimenta para dispersar os estudantes, que atiravam garrafas contra os agentes.
Em um ambiente de tensão, os manifestantes, que usavam capacetes, tentaram forçar o cordão de isolamento policial mobilizado ao redor da sede de governo, dirigido por Leung Chun-ying.
«Queremos uma democracia de verdade!», gritavam os manifestantes, que também defenderam a tática de cercar a sede do Executivo e tentar «paralisar» o governo.
Milhares de pessoas também se reuniram no parque Tamar, perto do Parlamento, e tentaram ocupar a estrada Lung Wo, uma das principais vias de acesso que cruza a ilha de leste a oeste.
Os organizadores fizeram a convocação do protesto no domingo depois que a polícia desmantelou, na semana passada, no distrito de Mongkok, uma das três áreas ocupadas pelos manifestantes pró-democracia de Hong Kong. Na ação, vários ativistas foram detidos.