
Após 20 dias de tempo seco, temporais que atingiram São Paulo causaram alagamentos e deixaram carros submersos no final de tarde desta terça-feira. Com chuva, acidentes e protestos, o paulistano precisou de paciência para enfrentar o trânsito, que ficou bem acima da média. O metrô operou com velocidade reduzida nas linhas 1, 2, 3 e 5.
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Mesmo sendo a maior chuva desde 12 abril, quando choveu média de 37,5 mm na capital, as precipitações não foram significativas na região do sistema Cantareira. Ontem, o sistema operava com 9,3% da capacidade.
A cidade teve 17 pontos de alagamentos – quatro intransitáveis: um na avenida Antônio Munhoz Bonilha, na zona norte, outro na praça da Bandeira, no centro, e outros dois na zona leste, na avenida Rangel Pestana e no viaduto Bresser.
A chuva começou por volta das 18h nas zonas norte, oeste e na região central. Depois, as nuvens cobriram os céus de toda a capital.
Em apenas uma hora estações do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências) registraram volume de 50 mm no Butantã, Mooca e Pinheiros.
Às 19h30, a CET registrou 186 km de vias congestionadas, bem acima da média para o horário, que varia entre 75 km e 129 km.
Previsão
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De acordo com a meteorologista Neide Oliveira, do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), hoje deve voltar a chover forte em todas as regiões da capital. As temperaturas não sobem muito e a máxima deve ficar em 26oC.
A partir de amanhã, a intensidade das chuvas diminui e o tempo fica nublado, com intervalos de sol até sexta, com os termômetros variando entre 18oC e 24oC.
Já no fim de semana, o tempo fica aberto, com possibilidade apenas de chuviscos.