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Mantega diz que seu sucessor tem o desafio de fazer a economia crescer

Sem dar detalhes de sua saída do cargo, Mantega destacou apenas que será um período de transição da economia | Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr/Arquivo
Sem dar detalhes de sua saída do cargo, Mantega destacou apenas que será um período de transição da economia | Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr/Arquivo

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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta sexta-feira (7) que o seu sucessor terá o desafio de fazer a economia crescer em um momento de transição na economia mundial. Sem dar detalhes de sua saída do cargo, Mantega destacou apenas que será um período de transição da economia, saindo de uma crise com políticas anticíclicas para um novo ciclo de expansão econômica.

Ele participou, em São Paulo, de um seminário sobre política fiscal, promovido pela Fundação Getulio Vargas. Ainda sobre sua saída do Ministério da Fazenda, Guido Mantega limitou-se a dizer que o anúncio cabe à presidente Dilma Rousseff, que deverá tratar da questão na próxima semana, após o encontro do G20, grupo que reúne países emergentes.

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Dilma diz que vai cortar gastos

Dilma Rousseff disse na quinta-feira (6) que vai ter que fazer o dever de casa: cortar despesas e controlar a inflação. Em entrevista a jornais impressos, a presidente reeleita quer uma redução gradativa nos custos para não elevar impostos, nem prejudicar os programas sociais.

Depois de um afastamento no início da campanha eleitoral, Dilma se reaproximou do ex-presidente Lula e os dois intensificaram as conversas para a formação do novo governo.

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A presidente, no entanto, tem deixado claro que, apesar de ouvir a opinião do padrinho político, não abre mão de ter a palavra final ao montar a própria equipe. Lula, por outro lado, se comprometeu a acalmar os ânimos dentro do PT se o partido não conseguir o espaço que exige na Esplanada.

O assunto que ainda divide Dilma e o ex-presidente é a equipe econômica. Lula tem insistido no nome do ex-comandante do Banco Central, Henrique Meirelles, para a Fazenda, mas auxiliares de Dilma afirmam que ele seria muito independente.

Meirelles, no entanto, poderia trazer ao governo algo que a presidente quer muito. Dilma foi aconselhada a elevar o superávit primário, a economia que o governo faz para pagar os juros da dívida.

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