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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou, em decisão liminar, o pedido de liberdade de Gil Rugai. A defesa do ex-seminarista havia pedido o habbeas corpus após desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) decidirem pela prisão imediata e o cumprimento da pena de 39 anos e nove meses de reclusão, na última terça-feira.
Gil Rugai se entregou à polícia por volta das 8h dessa quarta-feira, após um acordo entrre os advogados de defesa e o delegado responsável pelo caso. A informação foi usada como base para o habbeas corpus protocolado no STJ, em Brasília.
Gil Rugai foi encaminhado ao Presídio 2 de Tremembé, no interior de São Paulo, no fim da tarde de quarta. A penitenciária é a mesma em que cumprem pena outros presos famosos: Alexandre Nardoni, condenado pela morte da filha Isabella; Lindemberg Alves, que matou a ex-namorada Eloá Pimentel; e os irmãos Cravinhos, assassinos dos pais de Suzane Richthofen.
Gil Rugai foi condenado pelo assassinato do pai, o publicitário Luiz Carlos Rugai, e da madrasta, Alessandra de Fátima Troitiño. Segundo o processo, ele cometeu o crime porque os dois haviam descoberto que Gil desviava dinheiro da empresa da família.
O crime cometido por Gil Rugai aconteceu em fevereiro de 2004. Mas graças a um primeiro habbeas corpus, concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2009, ele aguardava os desdobramentos do processo em liberdade.
Na última terça-feira, por considerar que o benefício estava «prejudicado» – em função do tempo que se passou – os desembergadores do TJ-SP decidiram por mander a decisão do júri, que em 2013 havia condenado o ex-seminarista a cumprir a pena.
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Rugai foi preso em casa, em Perdizes, bairro nobre de SP. Assista: