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Para obter sua reeleição com 57,7% dos votos válidos no primeiro turno, a campanha do governador Geraldo Alckmin (PSDB) gastou R$ 40.394.332. O montante equivale a R$ 3,30 investidos em cada um dos 12.230.807 votos obtidos pelo tucano na disputa.
De acordo com os dados divulgados ontem pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alckmin terminou a corrida eleitoral com uma sobra de R$ 621 em caixa, já que sua candidatura arrecadou R$ 40.394.953.
Entre os maiores doadores para a campanha do tucano estão o grupo JBS Friboi, que destinou R$ 2,9 milhões e a construtora Queiroz Galvão, com R$ 2,6 milhões. Na lista ainda entram a Construtora OAS, R$ 553,8 mil, e a Serveng Engenharia, R$ 546 mil.
Segundo colocado na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes, Paulo Skaf (PMDB) também registrou superávit em sua campanha, que chegou ao final com R$ 10,1 mil em caixa. No total, o peemedebista, que teve 4.594.708 votos, arrecadou R$ 29.202.463.
Os principais financiadores da candidatura de Skaf foram a Cutrale, empresa do setor de sucos, que destinou R$ 2 milhões, a Cosan Lubrificantes, com R$ 1,6 milhão, e a Construtora OAS, que repassou R$ 1,5 milhão.
Prejuízo
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Terceiro colocado, o petista Alexandre Padilha amargou um prejuízo de R$ 24,6 milhões.
Para tentar acabar com a hegemonia tucana em São Paulo, o PT gastou R$ 40.210.126 na campanha do ex-ministro da Saúde, mas só arrecadou R$ 15.592.817. O principal doador de Padilha, excluídos os repasses do própio partido, foi a BF Promotora de Eventos, cujo repasse foi de R$ 1 milhão, segundo o TSE.
O diretório nacional do PT já se prepara para cobrir o rombo de campanha deixado pelo ex-ministro. A avaliação é de que os resultados registrados nas pesquisas eleitorais durante toda a disputa dificultaram a arrecadação.