Cerca de um terço dos eleitores do país (49,8 milhões) escolheram ontem os governadores em 13 Estados e no Distrito Federal. O PMDB venceu no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul com Luiz Fernando Pezão e José Ivo Sartori, respectivamente com 56% e 61%.
A legenda chegou ao fim dessas eleições com vitórias em sete Estados, saindo das urnas como a maior vencedora nas disputas estaduais. Em 2010, o partido elegeu cinco governadores.
Além de aumentar o número de Estados, o PMDB mantém o Rio sob seu comando, segundo maior colégio eleitoral do país e Estado estratégico para a presidente reeleita Dilma Rousseff (PT).
Os tucanos chegam ao fim do pleito de 2014 com um número menor de Estados na comparação com 2010. O partido administrará cinco, ante oito de 2010.
A legenda mantém sua força com a manutenção de São Paulo, maior colégio eleitoral do país, e o Paraná. O PSDB ainda venceu no Pará, com Simão Jatene, e reelegeu Marconi Perillo em Goiás.
Além de manter o mesmo número de Estados de 2010 (cinco), o PT terá governos relevantes sob o seu comando, entre eles Bahia e Minas Gerais, onde tirou o PSDB do poder depois de 12 anos.
O PSB, partido do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto durante a campanha, também deixa as urnas menor. Dos seis Estados que levou em 2010, passa a três neste ano.
A legenda segue no comando de Pernambuco, depois de uma virada histórica de Paulo Câmara, que subiu 18 pontos percentuais depois da morte de Campos e foi eleito com 68% dos votos. Além disso, o PSB ganhou no DF com Rodrigo Rollemberg, com 55% dos votos válidos.
Assim como no Congresso Nacional, as legendas menores mostraram boa performance. O PDT, que não venceu disputas estaduais em 2010, conseguiu levar dois. O PSD elegeu dois governadores: Santa Catarina e Rio Grande do Norte.
O estreante Pros, criado no passado, venceu a disputa no Amazonas. O PP governará Roraima.