O advogado do doleiro AlbertoYoussef, Antonio Figueiredo Basto, afirmou, nesta sexta-feira, que seu cliente permanecerá em silêncio caso seu depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras não seja adiado, como pedido na quinta-feira.
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A defesa do doleiro – acusado de operar um esquema que teria movimentado ilegalmente cerca de R$ 10 bilhões – apresentou à CPI um pedido para que o depoimento de Youssef seja adiado até que a delação premiada do acusado seja homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Como a homologação do acordo não tem data para ocorrer, Youssef pediu o adiamento de seu depoimento para depois da oficialização de sua delação. “Se isso não ocorrer, por direito e dever, ele vai permanecer em silêncio”, disse o advogado do doleiro ao Portal da Band.
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Lula e Dilma
O advogado não quis comentar a edição desta semana da revista Veja, que traz reportagem que afirma que Alberto Youssef teria dito à Polícia Federal em Curitiba, na última terça-feira, que Dilma Rousseff (PT) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sabiam de todo o esquema de propina na Petrobras – os depoimentos correm em segredo.
Segundo a revista, o doleiro não apresentou e nem lhe foram pedias provas do que disse. “Lamento o vazamento (de informações), mas não posso me manifestar sobre um assunto que está sob segredo judicial. Não confirmo e nem desminto (o conteúdo da reportagem)”, disse Basto.