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Jovem é jogado de mezanino em casa noturna

Cass Noturna EL Cuervo | Divulgação
Cass Noturna EL Cuervo | Divulgação

Um rapaz de 23 anos está internado em estado grave após se envolver em uma briga dentro de uma casa noturna em Mauá, na Grande São Paulo. O caso ocorreu na madrugada de sexta-feira, mas só foi divulgado no domingo pela polícia. Rafael Caetano teve traumatismo craniano e pode ter morte cerebral confirmada. O primeiro laudo médico, divulgado na noite de domingo, já apontava morte encefálica.

De acordo com a Polícia Civil, Caetano foi agredido no mezanino da casa noturna El Cuervo, localizado no terceiro andar do local, e depois jogado na pista de dança. Testemunhas disseram que três homens foram os responsáveis pelo ataque. A queda foi de aproximadamente cinco metros de altura. O jovem está internado no Hospital Mário Covas, em Santo André.

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Um parente e dois amigos da vítima, que estavam no local, afirmaram à polícia que a briga começou quando o jovem ofereceu bebida a um dos agressores. O suspeito estaria armado e começou a agredi-lo com coronhadas. Outros dois homens se envolveram na discussão e atiraram o rapaz do mezanino.

No depoimento, frequentadores do local disseram que os agressores eram PMs (policiais militares) à paisana. A PM afirmou, em nota, que está investigando a denúncia. Até a tarde de ontem, não havia nenhuma confirmação da participação de policiais.

A ocorrência foi registrada como tentativa de homicídio qualificado.

Sábado violento

Três pessoas morreram anteontem em São Paulo. Uma no Cambuci, na região central, e duas no Tatuapé, na zona leste. Por volta das 3h30 de sábado, dois homens em uma moto foram até a favela do Pau Queimado, no Tatuapé, e fizeram disparos  contra cinco pessoas. Alan Oliveira, de 20 anos, e Joice Oliveira, de 27, morreram.  Os três feridos estão internados.

No Cambuci, o subtenente do Corpo de Bombeiros Walter Imamura, de 50 anos, foi linchado pelo ajudante-geral Leonardo da Silva, de 28 anos, que foi preso e confessou o crime à Polícia Civil. Ele afirmou que a agressão ocorreu depois de o bombeiro ter se negado a emprestar um isqueiro.

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