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Polícia mexicana é suspeita pela morte de estudantes achados em valas comuns

A polícia de Iguala, cidade de 130 mil habitantes localizada a três horas da capital do México, é a principal suspeita em um caso que tem intrigado o país. Ao menos 43 jovens estudantes da região desapareceram depois de um violento confronto com policiais no final de setembro.

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Durante as investigações pela morte de seis pessoas no confronto, 22 policiais foram detidos. Os investigadores encontraram ao menos 28 corpos carbonizados em valas comuns na região montanhosa de Iguala. Segundo o jornal “New York Times”, a suspeita é que os policiais estivessem secretamente trabalhando ou fossem integrantes de uma gangue local conhecida como “El Chucky”.

No domingo, o procurador-geral da Justiça, Inaky Blanco, confirmou que 28 corpos haviam sido encontrados e disse que era “provável” que alguns dos 43 estudantes desaparecidos estivessem entre os restos mortais encontrados nas valas.

Peña Nieto

Na segunda-feira, o presidente do México, Enrique Peña Nieto, prometeu “caçar” os responsáveis pelos crimes. “Precisamos descobrir a verdade e assegurar que a lei seja aplicada aos responsáveis por esses atos ultrajantes, dolorosos e inaceitáveis”, disse Peña Nieto.

O prefeito de Iguala, José Luis Abarca, está foragido. Ele e o chefe de segurança da cidade também são investigados por possível envolvimento nos crimes.

 

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