Após serem encerradas, na noite de terça-feira, as negociações com os mais de 60 detentos da cadeia de Piraquara, na Grande Curitiba, que mantêm desde a manhã de ontem dois agentes penitenciários reféns, foram retomadas na manhã desta quarta-feira.
Os presos estão no chamado “seguro”, para onde são levados estupradores, ex-policiais e condenados com curso superior, e pedem a construção de um muro para impedir o acesso de integrantes de facções criminosas.
A rebelião começou logo após o café da manhã dos detentos, por volta das 7h de terça-feira. Autoridades negociam com os presos, que reivindicam, dentre outras demandas, a transferência de detentos. Essa é a vigésima rebelião no local desde dezembro de 2013.
Recomendados
Resultado da Lotofácil 3065: prêmio desta quinta-feira vale R$ 4 milhões
“Quer ganhar um fuzil?” Motoboy rifava armas e munições em São Paulo
Saiba quem é a influenciadora digital grávida que morreu após complicações da dengue, em Goiânia
No último sábado (13), uma rebelião no presídio durou cerca de um dia e terminou após acordo entre o governo e os rebelados que previa a transferência de 43 presos. Segundo a Sejus, as transferências ocorreram logo após o acordo. Parte deles foi encaminhada para outras unidades dentro do Complexo Penitenciário de Piraquara. Na ocasião, dois agentes penitenciários também foram feitos reféns. A Penitenciária Estadual de Piraquara 2 é uma unidade penal de regime fechado e segurança máxima para presos condenados.
Em setembro, o Paraná também registrou rebelião na Penitenciária de Cruzeiro do Oeste. No final de agosto, uma rebelião na Penitenciária Estadual de Cascavel resultou na morte de cinco presos e outros 25 ficaram feridos. Na ocasião, as transferências foram uma condição imposta pelos detentos para pôr fim ao motim e liberar dois agentes penitenciários mantidos reféns.