Brasil

‘Propaganda negativa vai crescer’, afirma Lavareda

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A propaganda negativa entre os candidatos à presidência com ataques aos oponentes deve crescer na disputa do segundo turno. Esta é a análise do cientista política e coordenador do Índice Band, Antônio Lavareda, que participou do programa Band Eleições, na noite desta segunda-feira.

“No segundo turno, o volume e o tom da propaganda negativa vai aumentar”, afirma Lavareda. “A Eleição já se polarizou com a disputa entre Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB). Praticamente estamos tendo um segundo turno dentro do primeiro”.

Para Lavareda, os efeitos da propaganda negativa fazem parte do jogo político. A técnica, segundo ele, não é apenas utilizada nas campanhas no Brasil. “Isso acontece no mundo inteiro. Hoje, no Brasil, a propaganda negativa é pré-testada para não causar o efeito indesejado”.

Lavareda acredita que os números das últimas pesquisas tendem a se estabilizar. “O espaço para crescimento dos candidatos está cada vez menor. O eleitor praticamente está consolidando o voto. A principal preocupação dos candidatos agora está na rejeição”.

O cientista político ainda afirma que os candidatos terão pouco tempo para mudar os índices de rejeição. “No último momento após a votação no primeiro turno, os candidatos já constroem seus índices de rejeição, e isso é difícil de mudar. A mensagem negativa já estará definida”.

Avaliação de Dilma

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Para Lavareda, Dilma precisa subir a aprovação de seu governo se quiser superar Marina em um eventual segundo turno. “Para se reeleger, tem de ter no mínimo 40% de índice de ótimo e bom, para confirmar essa votação nas urnas”.

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