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Grupos radicais pedem união contra ‘coalizão satânica’

Dois grupos ligados à Al Qaeda exortaram as facções que combatem no Iraque e na Síria a pararem de lutar entre si e a se unirem contra a aliança liderada pelos EUA que se prepara para atacar o EI (Estado Islâmico), de acordo com um comunicado conjunto publicado nesta terça-feira na internet.

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“Parem com as lutas entre si e cerrem fileiras contra a campanha dos EUA e da aliança satânica que nos espera”, declararam a Al Qaeda na Península Arábica e a Al Qaeda no Magreb Islâmico, na rara declaração em comum.

O EI, uma dissidência da Al Qaeda, vem combatendo vários grupos islâmicos rivais na Síria, inclusive a Frente Al-Nusra, ala oficial da rede terrorista no território sírio, que tem tentado resistir ao avanço dos radicais sunitas. Segundo o comunicado, o verdadeiro propósito da aliança liderada por Washington é combater os muçulmanos, “com a desculpa de atacar o EI e destruí-lo”.

Caça derrubado

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos disse que o EI derrubaram um avião militar sírio usando armas antiaéreas, conseguindo pela primeira vez abater um caça desde a declaração de um califado transfronteiriço, em junho.

Cristãos do OM querem ação de países árabes contra EI

Líderes cristãos do Oriente Médio pediram a governos de países árabes que condenem o EI (Estado Islâmico) por ataques a comunidades de minorias religiosas e assumam os esforços para destruir o poder do grupo no Iraque e na Síria. Segundo eles, a reação dos países árabes tem sido “tímida”.

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“A situação dos cristãos e de outras minorias em meio aos massacres e atrocidades (do EI) é terrível e nosso futuro na região está em jogo”, disse o patriarca Inácio III, da Igreja Sírio-Católica de Antióquia. “Os líderes dos países árabes e da Liga Árabe têm de se levantar e fazer algo”. Outro líder disse que mais de 10 mil cristãos foram mortos pelo EI no Iraque.

Equipe da ONU faz alerta sobre proteção a civis nos ataques contra Estado Islâmico

A equipe da ONU que investiga os crimes de guerra na Síria disse nesta terça-feira que as potências mundiais que se preparam para uma ação militar contra os combatentes do grupo Estado Islâmico têm de respeitar as regras da guerra, as quais as obrigam a proteger os civis e ser comedidas em seus ataques aéreos.

Os militares dos EUA atingiram na segunda-feira um alvo do Estado Islâmico a sudoeste de Bagdá, de acordo com o comando central militar dos EUA, em uma expansão da campanha do governo de Barack Obama contra o grupo que se apoderou de grandes porções de território no Iraque e na Síria.

«À medida que a ação militar em posições do EIIL (antiga sigla do grupo) parece cada vez mais provável, lembramos todos os lados que é necessário acatar as leis de guerra e, mais especificamente, os princípios de distinção e proporcionalidade. Sérios esforços têm de ser feitos para preservar a vida civil», disse o presidente da comissão de investigação das Nações Unidas, o brasileiro Paulo Pinheiro, em uma declaração ao Conselho de Direitos Humanos da ONU.

EUA fazem ataques aéreos a alvos do Estado Islâmico perto de Bagdá

As Forças Armadas dos Estados Unidos atacaram um alvo do Estado Islâmico localizado no sudoeste de Bagdá, afirmou o Comando Central norte-americano na segunda-feira, em uma expansão da campanha do governo Obama contra o grupo militante que já tomou amplas porções de território do Iraque e da Síria.

«O ataque aéreo no sudoeste de Bagdá foi o primeiro como parte de nossos esforços expandidos para proteger nossos cidadãos e missões humanitárias e atingir alvos do Estado Islâmico enquanto as forças iraquianas conduzem suas ofensivas», afirmou o Comando Central em Comunicado.

Os Estados Unidos estão aumentando sua resposta militar ao grupo radical, que já decapitou vários reféns ocidentais e está querendo expandir o território que já controla na Síria e no Iraque.

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