O governo argentino disse que “muitos” credores se mostraram dispostos a participar de uma troca de dívida externa por doméstica, medida que busca contornar uma ordem judicial nos EUA que levou o país sul-americano ao seu segundo default em pouco mais de uma década.
No fim de julho o juiz Thomas Griesa, dos EUA, bloqueou a conclusão do processo de pagamento no exterior dos juros de um bônus Discount da Argentina, depois que o governo da presidente Cristina Kirchner se negou a acatar uma decisão que o obrigava a pagar centenas de milhões de dólares a detentores de dívida em default desde 2002.
Recomendados
Lotofácil sorteia R$ 1,7 milhão; confira os números desta quinta-feira
Mega-Sena de R$ 72 milhões: veja os números desta quinta-feira
Juntos ou divorciados? Dani Alves é flagrado passeando em Barcelona de mão dadas com Joana Sanz
Para contornar a sentença, Kirchner enviou ao Congresso argentino um projeto de lei para que o estatal Banco Nación substitua o Bank of New York Mellon (BNY Mellon) como agente de pagamentos dos bônus argentinos reestruturados sob jurisdição de outros países, que incluem EUA, Grã-Bretanha e Japão.
Isso implicaria pagar em Buenos Aires os juros do bônus por um valor de cerca de US$ 29 bilhões, que até agora o país vinha pagando em Nova York. A iniciativa também abre a possibilidade de honrar os títulos na França.
O projeto, que será discutido esta semana na Câmara dos Deputados argentina, oferece aos credores a opção de trocar seus títulos regidos por leis estrangeiras por outros similares sob a lei argentina.