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Atropelamentos com morte envolvendo ônibus sobem 37%

Coletivos atropelaram 87 pessoas em 2013 | Carlos Pessuto/Brazil Photo Press/Folhapress
Coletivos atropelaram 87 pessoas em 2013 | Carlos Pessuto/Brazil Photo Press/Folhapress

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O número de atropelamentos causados por ônibus na cidade cresceu 37% nos sete primeiros meses do ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo dados da CET, foram 33 mortes de janeiro a julho deste ano, ante 24 em 2013.

Os coletivos foram responsáveis por 20% de todos os atropelamentos da cidade em 2013. Ao todo, foram 87 casos envolvendo ônibus dos 427 registrados.

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Segundo o sindicato dos motoristas de ônibus, apenas 30% dos acidentes envolvendo coletivos são de responsabilidade dos motoristas. Os profissionais recebem treinamentos a cada seis meses.

De acordo com a SPTrans, há programas implantados para reduzir o número de acidentes e os resultados vão aparecer, de forma gradativa.

O órgão afirma que orienta as empresas a cumprirem um cronograma de treinamento aos profissionais.

Mãe e filha foram atropeladas em frente ao Sesc Pompeia, zona oeste de São Paulo | Marcelo D'Santis/Frame/Folhapress
Mãe e filha foram atropeladas em frente ao Sesc Pompeia, zona oeste de São Paulo | Marcelo D’Santis/Frame/Folhapress

Atropelamentos matam quatro por dia em São Paulo

Um levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que, em média, quatro pessoas morrem por dia no estado vítimas de atropelamentos.

No ano passado, 1.515 óbitos por atropelamento foram registrados, dos quais 722 na capital e em municípios da região metropolitana da Grande São Paulo, o que representa 47,6% do total. A região de Campinas foi a segunda que registrou mais óbitos no ano passado, com 172.

Também em 2013, foram registradas 9,5 mil internações, o que corresponde a 26 pacientes internados por atropelamento a cada dia no estado. A maioria das mortes ocorre entre idosos a partir de 60 anos e adultos de 30 a 49 anos de idade, que correspondem a 64% do total de óbitos.

O médico Jorge Ribera, gerente operacional do Grau (Grupo de Resgates e Atenção às Urgências e Emergência), serviço da Secretaria em parceria com o Corpo de Bombeiros, recomenda que, caso alguém presencie um atropelamento, não remover a vítima do local onde está antes da chegada de socorro especializado.

Ribera concluiu: “As vítimas só devem ser removidas pelas testemunhas em caso de risco de um novo atropelamento, porém com muito cuidado, para não haver lesões na coluna. Fora isso, somente profissionais treinados devem transportar as vítimas”.

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