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Desde o início de 2014, 3.500 crianças que tinham sido encaminhadas para abrigos voltaram ao convívio familiar.
Em todo Brasil, 45 mil meninos e meninas vivem em instituições desse tipo devido a problemas como violência doméstica. Apesar disso, por causa dos vínculos que ainda mantêm com os parentes, pouco mais de 10% podem ser adotados.
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Os dados são de um levantamento do Conselho Nacional de Justiça que também revela que o tempo de permanência nos abrigos é grande: mais de seis mil menores são acolhidos por um prazo acima de dois anos, o que contraria uma recomendação do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Atualmente, 5.440 meninos e meninas esperam para serem adotados no Brasil. Mais de 30 mil pessoas estão cadastradas, mas a maioria quer apenas crianças menores de seis anos de idade, que correspondem a menos de 10% do cadastro nacional.
Por isso a recomendação do estatuto é que, se houver condições, os menores voltem para os pais ou para familiares próximos.