Sete meses depois de ser preso na Itália, o condenado no processo do mensalão Henrique Pizzolato é nesta segunda-feira um dos responsáveis pela biblioteca da penitenciária de Sant’Anna, em Modena, no norte do país.
A família no Brasil se reveza nas visitas para dar apoio e garante que o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil está “passando muito bem” e vai continuar lutando para permanecer em território italiano.
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A irmã dele, Lurdes Grando, falou com exclusividade à Bandnews FM direto de Toledo, no Oeste do Paraná, onde mora com a família. Segundo ela, a esposa de Pizzolato, Andrea Haas, continua na Itália para visitar o marido com frequência, boa parte da família aqui no Brasil também já esteve com ele na prisão e todos acreditam na inocência dele.
A deputada ítalo-brasileira no parlamento italiano, Renata Bueno, tem auxiliado o Ministério da Justiça da Itália com documentos que possam contribuir para o julgamento da extradição de Pizzolato.
Ela conta que a audiência marcada para junho teve de ser cancelada justamente por causa da ausência dos papeis que deveriam ter sido enviados pelo governo do Brasil.
A defesa de Henrique Pizzolatto chegou a solicitar que ele aguardasse em liberdade a nova audiência marcada para o dia 28 de outubro, mas o pedido foi negado pela Justiça italiana.
Considerado foragido desde novembro do ano passado, Pizzolato foi preso pela polícia Italiana no dia 5 de fevereiro em Maranello. Ele fugiu para a Itália em setembro do ano passado e teve o nome incluído na lista de procurados pela Interpol, a polícia internacional, em mais de 190 países.
Pizzolato foi condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a 12 anos e sete meses de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e peculato na Ação Penal 470, o processo do mensalão