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Um ataque aéreo de Israel nesta quinta-feira matou três importantes comandantes do Hamas em Rafah, no sul da Faixa de Gaza. O grupo radical palestino confirmou as mortes, que ocorrem um dia depois da tentativa, ainda não confirmada, de matar o chefe do braço armado do Hamas, Mohammed Deif.
O Hamas identificou os homens como Mohammed Abu Shammala, Raed al-Attar e Mohammed Barhoum. Os três, descritos como influentes figuras militares do grupo, foram mortos no bombardeio a uma casa. Eles são as baixas mais importantes de líderes do Hamas desde o início da ofensiva militar de Israel em Gaza, em 8 de julho.
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Centenas de palestinos participaram do funeral de Shammala, Attar e Barhoum em Rafah. Segundo a agência de notícias Reuters, as pessoas dispararam tiros para o alto e pediam por vingança.
O premiê de Israel, Binyamin Netanyahu, disse em uma nota que os três líderes “planejaram ataques mortais contra civis israelenses”. O ministro da Defesa pediu autorização de Netanyahu para convocar 10 mil reservistas.
Sequestro e morte
Também nesta quinta uma autoridade do Hamas na Turquia admitiu, pela primeira vez, que o grupo sequestrou e matou três jovens israelenses na Cisjordânia. O incidente, em junho, foi um dos gatilhos da operação de Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza.
Saleh al-Arouri, líder do grupo na Cisjordânia que vive exilado na Turquia, confirmou as acusações de Israel sobre a responsabilidade pelo sequestro. “Houve muita especulação sobre essa operação, alguns disseram que era uma conspiração”, disse Arouri. “A vontade popular foi exercida em toda a nossa terra ocupada, e culminou na operação heróica das Brigadas Qassam em aprisionar os três colonos em Hebron”, disse, referindo-se ao braço armado do Hamas.