Brasil

Congresso instala CPI do Metrô mas impasse adia começo

Os participantes do cartel teriam dividido as licitações entre eles e simulado a competição nos certames | Divulgação

O Congresso instalou nesta terça-feira a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) mista para apurar as denúncias  de cartel em licitações dos metrôs de São Paulo e Distrito Federal.

A sessão terminou sem eleger o presidente e o relator porque não houve acordo entre PT e PMDB. Por este motivo, o início da investigação foi adiado para 2 de setembro.

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A CPI mista do Metrô foi proposta pelo PT em maio, em retaliação à iniciativa da oposição de propor a investigações de irregularidades na Petrobras. Segundo a oposição, a intenção dos governistas é atingir o PSDB.

Em São Paulo, o cartel em licitações para obras e serviços de manutenção do Metrô e da CPTM teria operado de 1998 a 2008, durante gestões do PSDB.

CPI Petrobras

A reunião da CPI da Petrobras marcada para ontem foi cancelada pelo presidente da comissão, Vital do Rêgo (PMDB-PB). O episódio aconteceu após denúncias de que representantes da Petrobras receberam com antecedência as perguntas que foram feitas na CPI da estatal no Senado.

Apenas quatro senadores compareceram à reunião da comissão, número insuficiente para votar os requerimentos que estavam em pauta. Vital  afirmou que não pretende anular depoimentos nem destituir do cargo o relator da comissão, o senador José Pimentel (PT-CE)

Supremo

O ex-presidente da estatal Sérgio Gabrielli entrou ontem com mandado de segurança no STF para derrubar o bloqueio de seus bens, determinado pelo TCU. A presidente da Petrobras, Graça Foster, também entrou com pedido no STF, para evitar que o TCU determine o bloqueio de seus bens. O  TCU determinou que Gabrielli, Graça Foster e Nestor Cerveró, devolvam aos cofres públicos US$ 792,3 milhões pelos prejuízos causados com a compra da refinaria de Pasadena, nos EUA.

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