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A espanhola Telefónica ofereceu R$ 20,1 bilhões pela GVT, unidade brasileira da francesa Vivendi, em uma estratégia para fortalecer sua presença no mercado brasileiro de telefonia.
A medida vem após a Vivendi dizer no fim de junho que gostaria de manter seu último ativo restante de telecomunicações, apesar de se reposicionar como uma empresa de mídia. Em comunicado, a empresa francesa disse que nenhuma de suas unidades está à venda, mas que irá considerar a oferta da Telefónica na próxima reunião do Conselho.
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A oferta consiste em R$ 11,96 bilhões em pagamento em dinheiro, além de novas ações de emissão da companhia, representando 12% da Telefônica Brasil após a aquisição da GVT. Em um esforço para cortar o custo do acordo, a Telefónica ofereceu à Vivendi a chance de adquirir 8,3% da Telecom Italia.
A Telefónica controla no Brasil a maior operadora de telefonia móvel, a Vivo. A compra da GVT ajudaria a espanhola a se expandir no mercado de telefonia fixa e internet banda larga, mercado em que ocupa a terceira posição, com fatia de 18,4%.
Segundo ministro das Telecomunicações, Paulo Bernardo, a Telefónica não poderá assumir as operações da GVT no Estado de São Paulo, em uma eventual aquisição pela sua controladora, por ser a brasileira uma concessionária de telecomunicações. Nas outras regiões de atuação da GVT no Brasil, não haveria problemas.