O suprimento de alimentos para Luhansk, no leste da Ucrânia, que está sob controle dos rebeldes separatistas, foi cortado durante a ofensiva das forças de segurança do governo para tentar retomar a cidade, disseram autoridades locais nesta quinta-feira.
O Exército ucraniano informou que praticamente fechou o cerco a Luhansk, mas abriu um corredor humanitário para permitir a saída de moradores. Os militares disseram ainda que não estão disparando contra áreas residenciais, mas há informações de que três pessoas foram mortas em bombardeios durante a noite.
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«Mercearias, mercados e redes de grandes supermercados operam intermitentemente. As entregas de alimentos para a cidade pararam, os suprimentos estão diminuindo a cada dia. Os mercados só têm à venda produtos de seus estoques», disseram autoridades da cidade em um comunicado em seu website.
A Organização das Nações Unidas (ONU) diz que mais de 1.000 pessoas foram mortas no conflito na Ucrânia desde meados de abril, quando separatistas pró-Rússia se rebelaram em províncias do leste onde a maioria dos habitantes fala russo, o que levou o governo central da Ucrânia a lançar uma operação chamada de «antiterrorista» para tentar debelar a revolta.
Ucrânia espera terminar conflitos em um mês
A Ucrânia espera terminar em menos de um mês a fase ativa de sua operação militar contra os separatistas pró-russos no leste do país, declarou o chefe do Estado-Maior, Viktor Mujenko.
«A fase ativa terminará em um futuro próximo (…) provavelmente em menos de um mês», declarou Mujenko, segundo trechos publicados nesta quinta-feira de uma entrevista que será divulgada no semanário Novoie Vremia.
A Ucrânia realiza desde meados de abril uma operação militar contra os separatistas pró-russos no leste do país, apoiados, segundo Kiev, por Moscou.
Segundo as Nações Unidas, os combates deixaram ao menos 1.100 mortos.
O exército ucraniano retomou nos últimos dias o controle de várias cidades estratégicas e avança nas capitais regionais de Donetsk e Lugansk, redutos dos separatistas.
A queda de um avião malaio com 298 pessoas a bordo, em 17 de julho, levou a um aumento das tensões neste conflito e a um endurecimento das sanções ocidentais contra a Rússia.