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Dilma defende Argentina por negociação de dívida

Nicolas Maduro, da Venezuela, recebe Dilma e Cristina Kirchner | Jorge Silva/Reuters
Nicolas Maduro, da Venezuela, recebe Dilma e Cristina Kirchner | Jorge Silva/Reuters

A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta terça-feira a criação de um sistema financeiro “com regras claras e imparciais”, em referência ao impasse jurídico que a Argentina enfrenta com credores que pode levar o país vizinho entrar em moratória.

“O problema que atinge hoje a Argentina é uma ameaça não só a um país irmão, atinge a todo o sistema financeiro internacional”, afirmou durante a Cúpula do Mercosul, em Caracas (Venezuela).

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Dilma disse ser inaceitável que a ação de “uns poucos especuladores” coloque em risco a estabilidade de um país. Ela se colocou à disposição para levar a questão argentina ao encontro do G20.

Antecipando o que pode ser a decisão de seu governo, a presidente argentina, Cristina Kirchner advertiu que seu país pagará a totalidade de seus credores “de forma legal, justa, equitativa e sustentável”, informou a “BBC”.

Para especialistas, com uma moratória, a Argentina teria dificuldades em obter financiamento internacional, o que pressionaria o câmbio. Com isso, espera-se maior restrição para as importações. Isso afetaria o Brasil, que tem a Argentina como um dos seus principais parceiros comerciais.

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