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Ataques diminuem em Gaza, mas acordo com Israel está longe

Prédios bombardeados em Gaza | Suhaib Salem/Reuters
Prédios bombardeados em Gaza | Suhaib Salem/Reuters

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Os combates entre Israel e o grupo palestino Hamas, na Faixa de Gaza, diminuíram consideravelmente neste domingo em meio a uma trégua humanitária entre os dois lados, mas foram retomados no final do dia, afastando a possibilidade de um acordo definitivo na região.

Israel rejeitou uma proposta da ONU para estender uma trégua humanitária na Faixa de Gaza, segundo o  jornal israelense “Haaretz”, citando um oficial do governo. Em entrevista à rede de TV norte-americana CNN, o premiê Binyamin Netanyahu acusou o grupo islâmico, que controla o território palestino, de oferecer um cessar-fogo, mas continuar a disparar foguetes. “O Hamas não aceita o seu próprio cessar-fogo, continua disparando contra nós, enquanto falamos”, disse. “Sob essas circunstâncias, Israel vai fazer o que for necessário para defender seu povo”.

Em conversa por telefone com Netanyahu, o presidente dos EUA, Barack Obama, salientou a necessidade de um cessar-fogo humanitário imediato e incondicional em Gaza.

Instando um fim permanente das hostilidades com base no acordo de 2012, Obama acrescentou que, “em última análise, qualquer solução duradoura para o conflito deve garantir o desarmamento de grupos terroristas e a desmilitarização de Gaza”.

Em meio aos esforços diplomáticos, militares israelenses disseram que vão precisar de mais tempo para destruir a rede de túneis que cruzam a fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel, o que, segundo eles, é o principal objetivo das ações.

Escola

O Exército israelense negou ter culpa pelo ataque que matou 16 pessoas na semana passada em uma escola. “Um único morteiro israelense errante caiu no pátio da escola”, disse um porta-voz. 

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